| Assessoria de Comunicação Social do Seconci-SP |
O acúmulo de placa bacteriana é uma das consequências da não escovação e a principal causa de doenças gengivais. Segundo a dentista Mariana Cristina Penteado Huet do Seconci-SP, é normal que ao longo do dia bactérias se acumulem na parte inferior dos dentes, formando uma película aderente próxima à gengiva. “Esses microrganismos são removidos com a limpeza dos dentes e uso do fio dental regularmente. Porém, quando a pessoa não realiza a higiene diariamente, essa placa pode liberar substâncias que levam às enfermidades”, explica. As doenças gengivais se desenvolvem em três etapas e os principais sintomas são inchaço e retração das gengivas, mau hálito, gosto ruim na boca e dor durante a mastigação. Na primeira fase, a gengiva fica avermelhada e sangra durante a escovação ou com o uso do fio dental. Já no segundo estágio, conhecido como periodontite, há um recuo do músculo que envolve o dente, permitindo o avanço da placa bacteriana em direção à raiz da dentição.
Neste caso, se o indivíduo não procurar assistência odontológica para o tratamento, a doença progredirá para a fase chamada periodontite avançada, em que todas as estruturas bucais são afetadas e os dentes ficam moles, precisando ser extraídos. Apesar de serem facilmente evitáveis mediante higiene adequada, as doenças gengivais são as maiores responsáveis por perda de dentes entre os adultos, alerta a dentista. “Quando o paciente apresenta os primeiros sintomas, uma simples mudança de hábito é o suficiente para a solução. Já na segunda etapa, o tratamento é um pouco mais dolorido e muitas vezes envolve o uso de antibióticos”. Na terceira fase, complementa a dentista, a reversão das lesões é mais complicada e a perda dos dentes costuma ser inevitável. Por isso, é fundamental procurar o auxílio de um dentista logo nos primeiros sinais.