Seconci-SP moderniza setor de Pequenas Cirurgias

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Área de Engenharia Clínica da entidade atua com foco na eliminação de problemas que impactem os pacientes

| Assessoria de Comunicação Social do Seconci-SP |

A promoção de técnicas e procedimentos que garantam a segurança do paciente nos ambientes ambulatorial e hospitalar são fundamentais para que as pessoas em tratamento ou em consultas de rotina e os profissionais da saúde não sejam expostos a situações críticas que desencadeiem ou agravem enfermidades. Esta preocupação levou o Seconci-SP (Serviço Social da Construção) a estruturar uma área que desenvolve processos e ações que visam mitigar e prevenir incidentes, denominada Engenharia Clínica.

Esse departamento é responsável pela gestão do parque tecnológico da instituição, garantindo que todos os equipamentos eletromédicos, tais como eletrocardiógrafos, monitores de sinais vitais e desfibriladores, funcionem corretamente. O especialista em engenharia clínica da área, Adriano Alves da Silva, ressalta que a atividade desenvolvida pelo setor é dividida em três segmentos: manutenção preventiva, calibração e manutenção corretiva.

As modernizações e melhorias que estão sendo realizadas na área de Pequenas Cirurgias do Seconci-SP são um exemplo desta atuação. Esta área realiza micro intervenções dermatológicas para a correção de lesões na pele (Nevus), fibromas, verruga, hemangioma, entre outros; e Gerais, como lipoma (acumulo de gordura), cisto sebáceo, unha encravada etc.

Após avaliação e recomendação da Engenharia Clínica, o Seconci-SP providenciou a instalação de um novo Foco Cirúrgico de Teto, com luzes de led. Além de possuir iluminação mais potente, amplia a capacidade de manuseio já que é fixado no teto e tem capacidade de deslocamento de 360 graus.

Outra novidade que está sendo incorporada ao setor é o Bisturi Eletrônico Microprocessado, que permite procedimentos cirúrgicos mais seguros e precisos, trazendo mais conforto aos pacientes durante a realização do processo.

Laboratório de calibração

Silva explica que a grande maioria dos equipamentos existentes em uma unidade médica precisam de calibração constante para garantir o seu perfeito funcionamento, evitando diagnósticos imprecisos ou incorretos. “A calibração é um conjunto de operações que estabelecem, sob condições especificadas, a relação entre os valores indicados por um instrumento ou sistema de medição representados por uma referência, ou os correspondentes das grandezas estabelecidas por padrões”, comenta.

O especialista destaca que este serviço é de suma importância para a segurança dos pacientes e trabalhadores da área médica, sendo inclusive auditado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e outros órgãos fiscalizadores. Por isso, o Seconci-SP construiu em sua Unidade Central um laboratório específico para a realização de calibração dos equipamentos.

Já a manutenção corretiva é focada na solução de problemas que os aparelhos podem apresentar durante o período de uso. Geralmente, a intervenção acontece quando os funcionários que operam o equipamento relatam alguma anormalidade. “Na Engenharia Clínica contamos com pessoas que estão em constante aperfeiçoamento, com o objetivo de acompanhar os avanços tecnológicos que ocorrem quase diariamente. Por isso, os especialistas conseguem solucionar internamente cerca de 90% dos chamados”, destaca Silva.

Na manutenção preventiva, a área desenvolve ações sistemáticas de controle e monitoramento com objetivo de reduzir os riscos de quebra ou impedir falha no desempenho ou funcionamento dos equipamentos, visando a confiabilidade, segurança e garantia dos atendimentos.

No Seconci-SP, todos os aparelhos contam com uma espécie de prontuário, que traz todas as informações desde a sua chegada à entidade até o final da sua vida útil. E quando um novo equipamento é adquirido, o departamento faz uma avaliação e acompanhamento para que sejam definidos: instalação da nova tecnologia adquirida, treinamento sobre a nova tecnologia e de operação para os usuários, necessidades de manutenção preventiva, calibração e outras exigências para operação desse aparelho.

“Esta é uma ação muito importante porque, a partir dos históricos que possuímos hoje, conseguimos prever possíveis problemas que os equipamentos possam apresentar e nos antecipar, fazendo uma ação com foco na prevenção”, pontua Silva.