Atualmente falamos muito sobre doenças psíquicas, em razão da pandemia da COVID-19. Mas em momento normais também há necessidade de cuidar da saúde mental dos trabalhadores. Os números reforçam essa afirmação: são 1 milhão de casos de suicídio por ano no mundo, 12 mil só no Brasil, sendo 96,8% dos casos relacionados à transtornos mentais.
De acordo com o psicólogo e professor da FAE, Edgar Pereira Jr, campanhas como o Setembro Amarelo potencializaram o cenário de pandemia, onde emoções como medo, ansiedade, luto e insegurança passaram a fazer parte da vida de todos nós, inevitavelmente. Por outro lado, o coronavírus criou condições tão difíceis que a saúde mental não pode mais ficar nas sombras.
“É importante observar que o tema só ganhou mais repercussão pela situação deste ano, mas já era um problema e uma tendência. A depressão é considerada o “mal do século” pela OMS. Os transtornos mentais já eram a terceira causa de afastamento no Brasil antes da pandemia e já causa muito prejuízo às organizações que não cuidam das condições preventivas e assistenciais de saúde mental”, ressalta o especialista.
Boas práticas podem mudar o cenário no trabalho
A conscientização no ambiente de trabalho pode acontecer com ações diversas:
– eventos;
– cartilhas;
– campanhas educativas para estímulo do autocuidado e da autopercepção de estados emocionais dos próprios trabalhadores;
– compartilhamento de informações sobre canais externos de ajuda.
Ações de humanização vão ser sempre favorecedoras de sentimentos de acolhida, de pertencimento, utilidade, reconhecimento e valorização, consequentemente, de bem-estar e saúde mental.
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Fonte: Seconci-PR