Assessoria de Comunicação Social do Seconci-DF
Dia 23 de junho é comemorado Dia Internacional da Mulher na Engenharia. Por causa da data, conversamos com as engenheiras que estão atuando no Seconci-DF e o papel feminino dentro da construção civil. Atualmente, a entidade conta com a participação de três engenheiras na sua diretoria e gerência. A área de segurança do trabalho da entidade é comandada pela engenheira civil e de segurança do trabalho, Juliana Moreira de Oliveira. Na diretoria, estão as engenheiras civis Mirelle Corrêa e Joana D’Arc de Almeida.
Juliana Moreira coordena uma equipe de oito pessoas. Formada em engenharia civil, com especialização em segurança do trabalho, a paixão pela área surgiu dentro de casa. “O meu pai é engenheiro civil e quando pequena antes dele me levar para o balé ficava na obra com ele. Eu adorava ir com ele”, conta. A engenheira fala que ainda existe preconceito quando se trata da mulher na construção. Para ela, esse modelo mental precisa ser vencido. “Existe um estereótipo de que engenheira é feia e “abrutalhada”, fala Juliana.
A diretora, empresária e engenheira Joana D’Arc não tinha a engenharia como sua primeira opção. “Meu pai abriu uma empresa e eu, que era da fonoaudiologia, acabei indo trabalhar com ele e mudando totalmente minha área de atuação”, explica. Ela tem como referência outras mulheres da área como a engenheira e empresária Tereza Cristina, da Civil Engenharia. “Ela é uma mulher forte, bem-sucedida e uma inspiração para mim”, disse Joana.
Assim como Juliana e Joana, Mirelle Corrêa tem a referência pela escolha da engenharia dentro de casa. Ela conta que foi por causa do pai, o engenheiro e ex-presidente do Seconci-DF Deyr Corrêa, que se tornou engenheira. “Eu, particularmente, por ter o meu pai Engenheiro recebi a influência dele, mas sempre considerei a Engenharia um curso completo, com um bom mercado de trabalho e que permite uma formação integral”, explica.
Mirelle conta que a vivência em entidades e sindicatos do setor da construção a aproximou de grandes nomes da engenharia no Distrito Federal. Com isso, usou essa aproximação para se tornar uma profissional cada vez mais melhor e mais atuante. “Minha maior referência é sem dúvida meu pai, mas tenho muitas pessoas, em especial em Brasília, área em que atuo. Por participar de entidades como o Sinduscon, Seconci, CREA e Senge tenho oportunidade de conviver com grandes mestres da Engenharia e aprender muito com eles”, finaliza.
Dia Internacional da Mulher na Engenharia
O Dia da Mulher na Engenharia é uma data criada e comemorada para enaltecer a presença feminina na área. Fundada pela Women’s Engineering Society, instituição de caridade e uma rede profissional de engenheiras, cientistas e tecnólogas que oferecem inspiração, apoio e desenvolvimento profissional do Reino Unido.
De acordo com levantamento feito pelo Conselho Federal e pelos Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia (CONFEA/CREA), as mulheres engenheiras no Distrito Federal correspondem a 14,48% do total de registros nos Conselhos. Esse levantamento foi feito em 2018 e corresponde ao número exato de 3.660 engenheiras.
Fonte: Seconci-DF
